9 de abr. de 2011

“Eu não quero um “eu te amo” iguais aos demais, eu quero um “eu te escolhi em meio de tantas para estar ao meu lado”, isso bastaria.”

Claro, eu queria saber que ela gostava de mim, e nesse ponto Savannah nunca me decepcionou. Suponho ter sido esse o motivo que me fez guardar todas as cartas dela. Ao final de cada uma, sempre havia algumas frases, talvez até mesmo um parágrafo, no qual escrevia coisas que me faziam parar, palavras que me faziam lembrar, e eu acabava relendo tais passagens e imaginando a voz dela enquanto as lia. Como esta, da segunda carta que recebi: 
Quando penso em você e eu e no que compartilhamos, sei que para os outros seria fácil menosprezar o tempo que passamos juntos simplesmente como um subproduto dos dias e noites à beira-mar, uma “aventura” que, a longo prazo, não significa absolutamente nada. É por isso que não conto às pessoas sobre nós. Eles não iriam entender, e não sinto necessidade de explicar, simplesmente porque sei em meu coração como foi real. Quando penso em você, não posso deixar de sorrir, sabendo que você me completa. Eu te amo, não só agora, mas sempre, e sonho com o dia em que você vai me abraçar novamente.
Querido John - Nicholas Sparks

Nenhum comentário: